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segunda-feira, maio 02, 2011

peixe morto



















Já te pedi algumas vezes para que não me olhasse assim, esse seu jeito quase me dói, mas sabe de meus defeitos, não ouso enganar ninguém.
Hoje posso ficar mais um pouco só pra te agradar, vir deitar mais cedo, encher seus ouvidos de sonhos e seu corpo de amor. Vou deixar o sol dormir um pouco mais e sustentar seus medos entre meus seios, sem promessas posteriores.
É mais fácil amar de verdade no passado do que no presente. Lá no passado, como lembrança trancafiada em algum canto escuro, o amor é garantido por ser pretérito.
Ontem deparei-me com vários olhos como os seus boiando na lagoa Rodrigo de Freitas.

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