
Já chorei de medo de mim mesma, por quantas vezes me acalentei, sufoquei meus gritos, não me permiti chorar, fugi dos que me amavam.
Tenho medo de todos, mas não temo ninguém mais do que temo a mim. Sou imprevisível, laica, absurda.
Sou um corpo que morre todo dia, para acordar bem noutro dia. Mas não me satisfaço com os amanhãs, uma voz quase inexistente grita lá do fundo, anime-se, enquanto muitas vozes fortes e ruidosas riem-se, desdenhando dela.
Por isso nem tente definir o que sou, se sou triste, se sou desesperada, se sou completa e verdadeiramente lúcida.
Nem eu sei de mim.
Sou a mistura de todas as minhas verdades, com todas as minhas mentiras, vícios e fraquezas.
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6 comentários:
Ñão tento me entender, tudo já é tão complicado!
As mulheres são como os moluscos que ficam grudados na rocha, filtrando as impurezas do mar.
Muito bom!
Nem sempre se é, as vezes se está!
Beijos!
Fernando pessoa se multiplicava para abarcar todas as suas personas.Somos vários em um.
hábeijos
Às vezes não conseguimos entender nós mesmos, e é bem aí que outras pessoas tentam fazê-lo.
Te achei por aí, volto aqui mais vezes..
;**
Hei, isso aqui tá legal.
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